05/02/12

"Ode Marítima": declamação e encenação


A seguir, apresentamos uma selecção de declamações e encenações (tanto fílmicas como teatrais) da "Ode marítima" de Álvaro de Campos/Fernando Pessoa, além do texto da ode e alguma informação adicional.

Se calhar a melhor declamação seja a do actor João Grosso.

Foi editada em disco pela Presença em 1995.

Pode ser ouvida ou através da Fonoteca Municipal de Lisboa ou a partir da lista que apresentamos abaixo (dicar em 'Ler mais').
1.
Sozinho, no cais do deserto.
 01
Excerto de faixa
2.
Os paquetes que entram de manhã.
 02
Excerto de faixa
3.
A manhã de verão está ainda assim.
 03
Excerto de faixa
4.
Soa no acaso do rio um apito.
 04
Excerto de faixa
5.
Toma-me pouco a pouco o delírio.
 05
Excerto de faixa
6.
Eh marinheiros, gajeiros.
 06
Excerto de faixa
7.
Os marinheiros que se sublevaram.
 07
Excerto de faixa
8.
Com tal velocidade desmedida.
 08
Excerto de faixa
9.
Parte-se em mim qualquer coisa.
 09
Excerto de faixa
10.
Evoco por um esforço voluntário.
 10
Excerto de faixa
11.
Ah, que alegria a saír dos sonhos.
 11
Excerto de faixa
12.
Limpos, regulares, modernos.
 12
Excerto de faixa
13.
Despeço-me desta hora no corpo.
 13
Excerto de faixa
14.
Passa, lento o vapor, passa.
 14
Excerto de faixa

Reproduzimos, também, o texto da "Ode marítima", na versão da edição crítica realizada por Teresa Rita Lopes (Lisboa: Estampa, 1ª e 2ª ed.,1993; entre outros poemas de Álvaro de Campos):
Fernando Pessoa - [Alvaro de Campos]

Uma breve análise da ode pode ser lida aqui. Alguns estudos disponíveis on-line:
Nuno Ribeiro: "Capturar-se a si próprio nos mais vastos círculos – a «Ode Marítima»e a experiência dionisíaca"
Alberto López Martín: "La identidad en L’espai desert de Pere Gimferrer y Ode Marítima de Álvaro de Campos. Un análisis estilístico comparativo."

Para algumas partes da declamação de João Grosso existem adaptações produzidas pelas Elsewhere Productions©2010:









Também há uma versão dramatizada - com direcção, dramaturgia e som de Alberto Lopes e interpretação de João Garcia Miguel, que se estreou em 2001 na Casa dos Dias de D'Água em Lisboa:


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